
Paro para pensar (o que já por si evidencia que nem sempre o estou a fazer), procurando o que esta racionalidade me trouxe. Uma mão cheia de memórias que recordo como marcantes terão que satisfazer esta minha ânsia de procura.
A surpresa, se assim lhe quisermos chamar, surge somente aquando das inúmeras lembranças que me ocorrem quando faço o mesmo exercício para os momentos em que não pensei e me entreguei aos malefícios (benefícios?) de uma irracionalidade, momentânea que fosse.
Momentos extraordinários em que sonhei, acreditei, amei, chorei, ri, senti, ... , vivi.
Conceda-mo-nos a extravagância de pensar mais um pouco nos momentos de racionalidade e concluir que mais não vieram senão na sequência dos outros, pela necessidade de os enaltecer ou amenizar. Pela necessidade de os imortalizar, gravando-os de forma permanente na minha memória.
Afinal?
Penso, logo existo.
E quando não penso?
Estou a construir o meu existir!
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